Vamos mudar o mundo?

Às vezes você tem uma séria vontade de estapear as pessoas, só para fazê-las acordarem e perceberem as injustiças deste mundo. Como podem viver em seus mundinhos banais, quando há quem passe fome e totalmente à margem de qualquer conforto ou assistência? Esta talvez seja a sua maior revolta. Por isso, você tenta fazer a sua parte. Talvez por meio de um trabalho voluntário, participando de movimentos populares ou somente se exaltando em rodas de amigos menos engajados. De qualquer maneira, se você consegue de fato comover pessoas com seu discurso apaixonado e, ao mesmo tempo, baseado numa lógica de compaixão e igualdade que ninguém pode negar, você já fez a diferença.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Vão-se os dias. Vem-se os anos!

A velha máxima ''o tempo voa'' nunca fez tanto sentido. O que dizer sobre o tempo? O que passou, foi-se. O que há de vir, nada sei. Resta-me a esperança de que o novo dia será melhor que o anterior. Nesta fragilidade encontro-me seguro. Reconheço a impotência diante de fatos, onde atos não são suficientes para explicar e compreender incertezas.

Composto por prefácio incompleto, páginas viradas e um livro a ser escrito. A pena está na mão do Escritor, sigo por sua palavra e trilho por seus versos. À passos acelerados e lentos, com tropeços e quedas, o importante é não desistir e seguir.

Dor pelos que se foram e alegria pelos que virão. A escrita da vida é dessa forma, os que vão deixam um pouco e levam um pouco, os que vêm deixarão e levarão sorrisos e alegria, lágrimas e saudade. Afinal, o que há de melhor para firmar os laços da amizade que os risos e as lágrimas compartilhadas.

Permanecerei neste caminho vivendo tudo isso que me faz feliz. Daqui há uns anos, no porvir, lembrarei e direi: ''Vivi o que deveria ter vivido''

Victor Paulo Archanjo de Paiva 

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